Entrevista

Tecgraf de Portas Abertas

Tecgraf de Portas Abertas

Um dos principais centros de tecnologia e pesquisa em computação do país, responsável pelo desenvolvimento de sistemas inovadores para grandes empresas como a Petrobras, o Tecgraf promove uma série de palestras para que alunos e professores conheçam o que há de novo em projetos e pesquisas produzidos pelo Instituto. A 2ª edição do Tecgraf de Portas Abertas será na terça, 29, e quarta-feira, 30, a partir das 8h30, no Auditório Luiz de Castro Martins, no 6º andar do Edifício Padre Laércio Dias de Moura, que fica ao lado do estacionamento da PUC-Rio.
O diretor do Instituto, professor Marcelo Gattass, e a pesquisadora Melissa Lemos contam o objetivo da atividade e o que há de novo este ano. Para participar, não é necessário fazer inscrição prévia. A programação está disponível no site www.tecgraf.puc-rio.br/tpa.html.

Qual é a proposta do projeto?
Marcelo Gattass: Estamos dentro de uma Universidade que é muito plural. São desenvolvidas muitas iniciativas, muitos projetos no Tecgraf que, muitas vezes, não são de conhecimento dos alunos. O Tecgraf de Portas Abertas é uma iniciativa do Instituto de se apresentar para a Universidade, de encontrar novos pontos de contato e de interesse. O encontro é destinado a todo público, não somente aos alunos. Nosso objetivo é dar uma transparência para o campus de tudo que está sendo desenvolvido aqui dentro do Instituto.
Quais as novidades neste ano?
Melissa Lemos:
 Pretendemos mostrar os principais projetos que estão sendo desenvolvidos no momento. Cada ano será um pouco diferente, mas a ideia é a mesma. Uma mudança que decidimos fazer, considerando a experiência do ano passado, foi dividir a programação em dois dias e diminuir o tempo das palestras para 30 minutos cada. Acreditamos que essa forma vai atender melhor o público, pois será possível assistir a várias palestras e ter uma visão geral de todos os projetos.

Há oportunidades para os alunos?
Gattass:
 Temos um programa de estágio que visa tanto a formação profissional do indivíduo quanto o aprendizado de uma maneira de trabalhar, que seja ao mesmo tempo criativa e muito competente. Uma das nossas missões mais difíceis é produzir resultados para que uma empresa compre a nossa ideia. Por isso, não pode ser simplesmente um treinamento de estagiários, é um trabalho real.
Melissa: Pela nossa experiência, percebemos que os alunos procuravam estágios fora da Universidade por desconhecerem os projetos que são desenvolvidos aqui dentro. Por falta de conhecimento, eles participavam de projetos muito menos interessantes e com menos envolvimento. Aqui, não buscamos apenas mão de obra, estamos preocupados com a formação dos alunos.

Como foi feita a escolha dos palestrantes?
Gattass:
 Temos mais de 400 profissionais que trabalham no Instituto, entre eles, alunos de mestrado, doutorado, professores e pesquisadores, e também 14 laboratórios. Procuramos selecionar um palestrante por laboratório para dividir bem os assuntos. Melissa: Além disso, pensamos em dividir as equipes que tratam de um mesmo assunto em dias diferentes. Isso é interessante, porque se alguém não pode vir em um dia, terá a oportunidade de conhecer o assunto no outro dia. Existem assuntos em comum, mas com abordagens e desenvolvimento de projetos diferentes.

O que os visitantes podem esperar desses dois dias de Tecgraf de Portas Abertas?
Melissa:
 Organizamos uma programação bem diversificada de palestras e esperamos que todo o público compareça para conhecer o Instituto e nossos projetos. Há muitas coisas legais sendo feitas, que vale a pena conhecer.
Gattass: Nós temos a maneira Tecgraf de ser. Temos uma estrutura diferente que tem uma relação intrínseca com a Universidade. Queremos que a pessoa se sinta bem aqui dentro. Desejamos atrair mais alunos e mais professores interessados em desenvolver projetos conosco.