Curso de Mandarim gratuito para professores e funcionários: desenvolvimento pessoal e profissional
24 de março de 2025 as 06:30

Os professores Leonardo Bérenger e Sun Yanping, do Instituto Confucius, e a diretora do RH, Maria Eduarda Pestana (Foto: Matheus Santos)
O Instituto Confucius da PUC-Rio, em parceria com a Diretoria de Pessoas e Gestão, oferece mais uma edição do curso intensivo de Mandarim para funcionários e professores da Universidade. A iniciativa visa desenvolver habilidades técnicas e interpessoais, alinhadas à estratégia institucional da PUC-Rio. Destinado a iniciantes, o curso prepara os participantes para um ambiente globalizado, ampliando suas oportunidades de comunicação em intercâmbios acadêmicos e viagens internacionais. A participação é voluntária e gratuita, com horários definidos conforme a disponibilidade do Instituto Confucius. Ao longo dos anos, várias iniciativas vêm fortalecendo os laços entre pesquisadores e acadêmicos brasileiros e chineses. O PUC Urgente conversou com a diretora do RH da Universidade, Maria Eduarda Pestana, a diretora chinesa do Instituto Confucius, professora Sun Yanping, e com o diretor brasileiro do Instituto, professor Leonardo Bérenger. O trio falou sobre esta iniciativa e adiantou novidades para 2025.
Quem pode participar do curso intensivo de Mandarim oferecido pelo Instituto Confucius, em parceria com o RH?
Maria Eduarda Pestana: Todos os funcionários e professores da PUC-Rio.
Sun Yanping: O curso intensivo de Mandarim é exclusivo para funcionários e professores da Universidade. Todos são muito bem-vindos a participar! Pensando em facilitar o acesso e a participação de mais alunos interessados, as aulas são realizadas online. Para nós, é uma grande satisfação contribuir para o aprimoramento das competências dos funcionários e proporcionar uma verdadeira imersão na língua e na cultura chinesa, que é tão rica e fascinante. O curso é totalmente gratuito e não exige conhecimento prévio da língua. Será conduzido pelo professor Duan Shiguang, o docente mais experiente do Instituto Confucius, que, além de dominar a didática do ensino do mandarim, fala português fluentemente, o que facilita o aprendizado e a interação com os alunos. Todo o material didático será fornecido gratuitamente pelo Instituto, garantindo que os participantes tenham acesso a um ensino de qualidade.
Leonardo Bérenger: O curso intensivo de Mandarim, proposto em parceria com a Diretoria de Pessoas e Gestão, é voltado ao desenvolvimento dos funcionários e professores da Universidade, sem exigir qualquer pré-requisito para participação. A iniciativa busca proporcionar o aprendizado do idioma chinês a partir do nível básico, garantindo que os participantes possam desenvolver novas habilidades linguísticas e culturais que possam agregar valor à sua atuação acadêmica e profissional.
Como os interessados devem proceder para se inscrever no curso e qual é o prazo para inscrição? As aulas serão presenciais ou on-line?
Maria Eduarda Pestana: A divulgação foi feita por e-mail para todos os professores e funcionários, com a ficha de inscrição anexada. Os interessados devem preenchê-la, obter a ciência do responsável pela unidade e encaminhá-la à Diretoria de Pessoas e Gestão. Há turmas presenciais e, recentemente, foi disponibilizada uma nova opção on-line, ampliando o acesso ao programa. O prazo para inscrições vai até 1/4/2025.
Quais os principais objetivos do curso em relação ao desenvolvimento dos participantes?
Maria Eduarda Pestana: Proporcionar o aprendizado do Mandarim desde o nível básico, preparando funcionários e professores para um ambiente de trabalho cada vez mais globalizado. A fluência na língua possibilita uma melhor comunicação em diversos contextos, seja para negócios, lazer ou intercâmbio cultural com a China.
Sun Yanping: O principal objetivo do curso é oferecer aos participantes uma introdução ao mandarim, permitindo que construam uma base sólida no idioma desde o nível básico. No entanto, a proposta vai muito além do aprendizado linguístico. O curso também busca proporcionar uma imersão na cultura chinesa, ajudando os alunos a compreender não apenas a estrutura da língua, mas também os aspectos culturais, históricos e sociais que a permeiam. Dessa forma, os participantes desenvolvem não só habilidades comunicativas, mas também uma visão mais ampla e contextualizada do universo chinês.
Leonardo Bérenger: Aprender mandarim representa um investimento valioso tanto para o desenvolvimento profissional quanto para o enriquecimento pessoal. A China, como potência econômica mundial, oferece inúmeras oportunidades de carreira para aqueles que dominam o idioma. No contexto acadêmico, essa relação também se reflete em intercâmbios e parcerias estratégicas entre instituições dos dois países. Na PUC-Rio, por exemplo, a troca tem se intensificado ao longo dos anos, fortalecendo os laços entre pesquisadores e acadêmicos brasileiros e chineses. Dessa forma, o conhecimento do idioma pode ser um grande diferencial para aqueles que desejam explorar novas oportunidades de colaboração internacional, seja por meio de publicações científicas conjuntas, eventos acadêmicos ou programas de intercâmbio. Aprender mandarim é uma jornada que oferece benefícios tangíveis e intangíveis. Seja para impulsionar sua carreira, explorar uma cultura rica ou simplesmente expandir seus conhecimentos, o mandarim é um idioma que certamente abrirá portas. Portanto, desejamos que os participantes não apenas desenvolvam habilidades de comunicação, mas também cultivem uma compreensão abrangente e contextualizada do universo chinês. Em resumo, dominar o mandarim, especialmente no contexto da crescente parceria estratégica entre Brasil e China, representa uma grande adição para o currículo.
Podemos dizer que o curso de Mandarim se alinha à estratégia institucional da PUC-Rio para o desenvolvimento de competências técnicas e comportamentais de seus funcionários e professores?
Maria Eduarda Pestana: Sim. O programa está alinhado ao desenvolvimento institucional e ao aprimoramento de competências técnicas e comportamentais, abrangendo aspectos como autodesenvolvimento, competência interpessoal, geração de conhecimento, gestão da informação, orientação para resultados e representação da instituição.
Sun Yanping: Nos últimos anos, Brasil e China consolidaram uma relação diplomática e econômica cada vez mais próxima, resultando em cooperações estratégicas no setor de exportação, ciência e tecnologia. O intercâmbio acadêmico entre os dois países também se fortaleceu, com diversas universidades brasileiras firmando parcerias com instituições chinesas. A PUC-Rio, por meio do Instituto Confucius, tem desempenhado um papel essencial nessa aproximação, promovendo cursos de mandarim e programas culturais que incentivam a troca de conhecimento entre os dois países.
Leonardo Bérenger: O curso de Mandarim oferecido pelo Instituto Confucius da PUC-Rio foi cuidadosamente estruturado para proporcionar um crescimento pessoal e profissional aos participantes. Mais do que aprender a língua chinesa, os funcionários e professores terão a chance de desenvolver competências essenciais, como autodesenvolvimento, habilidades interpessoais, geração de conhecimento e gestão da informação. Esses elementos não apenas ampliam a capacidade de comunicação em um ambiente global, mas também enriquecem a visão cultural e acadêmica dos participantes. A iniciativa está completamente alinhada ao direcionamento estratégico da Universidade, que busca sempre oferecer oportunidades de aprendizado e aperfeiçoamento contínuo para sua equipe.
De que forma o aprendizado do Mandarim pode impactar na atuação dos participantes em um ambiente acadêmico e profissional cada vez mais globalizado?
Maria Eduarda Pestana: A globalização incentiva profissionais que tenham habilidades em diversas línguas. Com o crescimento econômico e político da China, o Mandarim se tornou um grande diferencial, facilitando negociações e interações com parceiros chineses.
Sun Yanping: O mandarim, com sua vasta comunidade de mais de um bilhão de falantes, consolida-se como o idioma mais falado do mundo, e sua relevância no cenário global é inegável. A crescente influência da China na economia mundial, aliada às suas robustas relações comerciais e científicas com o Brasil, torna o domínio do mandarim um diferencial estratégico para oportunidades acadêmicas e profissionais.
Leonardo Bérenger: Acreditamos que o aprendizado do mandarim pode trazer impactos muito positivos para os participantes, pois a China tem um papel de destaque no cenário global, tanto do ponto de vista econômico quanto no âmbito acadêmico. Aprender um novo idioma, especialmente um tão diferente dos ocidentais, exige paciência, dedicação e uma mudança de perspectiva sobre a forma como a comunicação acontece, o que, por si só, já representa um crescimento pessoal para os envolvidos. Além disso, dentro do contexto institucional da PUC-Rio, o curso se alinha diretamente à estratégia da Universidade de promover o desenvolvimento contínuo de seus funcionários e professores, tanto no aspecto técnico quanto no comportamental. O conhecimento do mandarim transcende a simples aquisição de um idioma, configurando-se como um passaporte para um universo de possibilidades. Dominar a língua permite o acesso a um mercado de trabalho promissor, onde a demanda por profissionais bilíngues é crescente, além de possibilitar a imersão em uma cultura milenar e fascinante. Ademais, a proficiência em mandarim facilita a comunicação e a colaboração com empresas e instituições chinesas, abrindo portas para parcerias comerciais, projetos de pesquisa e desenvolvimento, e intercâmbios acadêmicos.
O RH pretende oferecer mais cursos ou outras iniciativas para o desenvolvimento de carreira de professores e funcionários no futuro?
Maria Eduarda Pestana: Sim, estamos formando novas parcerias para o lançamento de programas voltados ao aperfeiçoamento técnico e aprimoramento de competências comportamentais. Em breve, compartilharemos essas oportunidades.
Quais foram os principais resultados da parceria entre a PUC-Rio e a Universidade de Hebei desde 2011, ano de criação do Instituto Confucius?
Sun Yanping: Em seus mais de 13 anos de história, o Instituto Confucius, fruto da parceria com a Universidade de Hebei, tem desempenhado um papel crucial na promoção da língua e cultura chinesa no Rio de Janeiro. Através da oferta de cursos de mandarim em diversos níveis, o instituto atende a uma ampla gama de públicos, desde estudantes e profissionais até o público em geral, consolidando-se como um centro de referência no ensino do idioma. Além disso, a organização de eventos culturais como exposições, palestras e apresentações artísticas tem aproximado a cultura chinesa do público brasileiro, fomentando o entendimento mútuo.
Leonardo Bérenger: O reconhecimento internacional do trabalho do Instituto Confucius, com premiações do Ministério da Educação da China e das entidades consulares da China no Brasil, evidencia o sucesso da parceria e sua relevância no cenário global.