“Caminhos Interdisciplinares de Ação e Reflexão” será o tema do Segundo Seminário Interdisciplinar sobre Extensão Universitária na PUC-Rio, nos dias 8 e 10 de junho. Desta vez, o debate ampliará o diálogo com outras instituições católicas, que vão trocar experiências sobre captação de recursos, novas metodologias e descobertas pedagógicas. O primeiro dia será no auditório do RDC, e, no segundo, as apresentações serão divididas pelas salas 118-L, 120-L e 216-L. O seminário é organizado pelo Instituto de Estudos Avançados em Humanidades (IEAHu), o NASCE, Vice-Reitoria Comunitária e a Coordenação de Extensão e o Departamento de Serviço Social. As palestras serão das 14h às 18h20. A Coordenadora do IEAHu, professora Maíra Machado Martins, explica como o Seminário foi planejado e como as apresentações ocorrerão.

Qual é o objetivo do seminário?
Maíra Machado Martins – Este segundo seminário é a continuação do primeiro, realizado em dezembro de 2021. O objetivo foi trazer um pouco os contornos da Extensão Universitária na PUC-Rio, de entender como podemos definir esta extensão. Queríamos trazer também um pouco da abrangência da atividade no âmbito da Universidade, e demonstrar como que trabalhamos com ela. Chamamos os quatro decanatos para trazer projetos de extensão consolidados. Agora, para este seminário, desejamos ampliar um pouco mais a discussão, no sentido de conhecer os novos caminhos e possibilidades, para saber o quanto podemos entender a institucionalização da extensão Universitária na PUC-Rio. Já entendemos que é uma atividade que é realizada de forma consolidada na Universidade com muito custo dos professores, pelo tempo dedicado à atividade. Esta não é uma atividade que é compreendida como parte da atividade dos docentes, então ela é realizada com muita grandeza, no sentido dos projetos de educação universitária.

Quem serão os convidados externos?
Maíra – Vamos trazer dois convidados externos para poder discutir e compartilhar este processo de institucionalização, de universidades Jesuítas e Comunitárias Católica. O professor Wanderley Chieppe Felippe, pró-reitor da extensão da PUC-Minas, e a professora Veronica Maria Brayner de Oliveria Lira, da Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP), são convidados. Eles estarão presentes para falar um pouco sobre como a culturalização da educação universitária é realmente importante. A Vice- Reitoria Acadêmica conduzirá a discussão deste trabalho.

Quais projetos da Extensão Universitária serão exemplificados no primeiro dia?
Maíra – Vamos trazer também exemplos dessa grandiosidade, da Extensão Universitária da PUC-Rio, pelos projetos que foram contemplados no edital FAPERJ- Rocinha, o primeiro lançado pela fundação, e primeira vez relativa no âmbito de extensão Universitária. Muitos recursos foram envolvidos, nós tivemos sete projetos contemplados na PUC Rio. Vamos ter uma mesa para também trazer um pouco do que é realizado nestes projetos, as convergências das pesquisas dos trabalhos. O nosso objetivo é que a comunidade da PUC-Rio possa assistir e interagir com estas apresentações e perceber as convergências dentro do que nós fazemos na Universidade e poder pensar novas redes para colaborações e contribuições.

Como será a dinâmica de apresentações dos trabalhos?
Maíra – No dia 8 de junho, haverá a abertura do seminário com uma apresentação no auditório do RDC. Neste dia, haverá uma mesa com convidados externos e também uma transmissão, pelo Zoom, com os nossos convidados externos, que estarão em suas respectivas cidades. No segundo dia, 10 de junho, nas salas do prédio Cardeal Leme, teremos apresentações dos trabalhos de ações de pesquisas e até atividades de ensino relacionados à extensão Universitária. Recebemos 21 trabalhos e vamos ter a exposição e apresentação deles com debates e moderadores de cada eixo temático.

Quais são os eixos temáticos escolhidos para o Seminário?
Maíra – O seminário será baseado em cinco temas: questões urbanas e cidade; saúde, meio ambiente e sustentabilidade; tecnologia e inovação; educação, cultura e arte; memória, lutas sociais e garantia de direitos. Vamos agrupar eles em três salas, onde vão ser apresentados presencialmente para o público e o mediador de cada uma das mesas. Depois, vamos fazer um fechamento, às 17h, no Auditório Padre José Anchieta. Na sala 118-L, o debate será sobre questões urbanas e cidade e saúde, meio ambiente e sustentabilidade. Na 120-L, tecnologia e inovação, educação, cultura e arte. Na 216-L, memórias lutas sociais e garantia de direitos.

Por que que esses eixos foram escolhidos e quais que foram os mais abordados nos trabalhos que vocês receberam até agora?
Maíra – Os eixos foram traçados e pensados para abranger todo tipo de atuação da extensão universitária e em que áreas ela pode contribuir, como a Universidade pode colaborar com diversas questões que enfrentamos hoje na sociedade, nosso mundo. Eles são muito interessantes, porque aqueles que se candidataram podem participar de mais de um eixo e, às vezes, eles estão interligados. Tivemos muitas propostas no eixo memória, lutas sociais e garantias de direitos. Muitas delas vieram do centro de Ciências Sociais e do Centro de Teologia e Ciências Humanas. Mas, também, sabemos que existe um grande número de projetos de extensão no Centro de Tecnologia, e achamos que ainda não conseguimos chegar amplamente a este centro de departamentos para atrair a exposição destes trabalhos desejamos futuramente fazer com que isto seja uma possibilidade.