Avaliação Interna da PUC-Rio completa dez anos
9 de setembro de 2016 as 06:30
Carla Leitão, João Antônio Bastos e Marco Antonio Casanova
Entre os dias 26 de setembro e 25 de outubro, alunos, professores e funcionários poderão participar da Avalição Interna PUC-Rio, que completa uma década. Neste ano, os participantes serão apresentados a um novo sistema, chamado Avalie. Os resultados da Avaliação Interna lançam luz sobre as diferentes questões do cotidiano acadêmico. Cada participante tem a possibilidade de colaborar com as mudanças na Universidade e também de ser um agente de transformação. O Coordenador Central de Planejamento e Avaliação, professor Marco Antonio Casanova, e os integrantes da equipe Carla Leitão e João Antônio Bastos explicam como será o novo processo e as diversas modalidades de avaliação.
O que é a Avaliação Acadêmica da PUC-Rio?
Marco Antonio Casanova: A avaliação acadêmica é importante para tirarmos uma fotografia da Universidade de tempos em tempos, no caso da avaliação interna, por exemplo, a cada dois anos.
Quais as principais modalidades da Avaliação Acadêmica?
Marco Antonio Casanova: Existem três tipos de avaliação. Na avaliação interna, convidamos alunos de graduação, alunos de pós-graduação, professores e funcionários. Para cada grupo, há um conjunto de questões específicas e outro de perguntas genéricas. A avaliação interna é extensa pelo número de pessoas e itens avaliados, por isso é realizada de dois em dois anos. Além da avalição interna, nós fazemos, a cada seis meses, a avaliação dos professores pelos alunos, em que os estudantes são convidados a avaliar as disciplinas que cursaram no último semestre, com o objetivo de analisar o perfil acadêmico da disciplina. Há também a avaliação de intercâmbio, que é feita com duas populações diferentes: os nossos alunos que vão para fora e os alunos de fora que vêm para cá. Os nossos alunos, quando vão para fora, contam a experiência deles. Os estrangeiros, quando vêm para cá, têm toda a adaptação à nossa cultura e, mais especificamente, à cultura da PUC-Rio.
Qual será a próxima avaliação? No que ela consiste?
Carla Leitão: A próxima será a Avaliação Interna, entre os dias 26 de setembro e 25 de outubro. Ela é mais panorâmica e podemos observar como é o ensino de graduação na Universidade, quais são as grandes tendências, como é o ensino de pós-graduação. O interessante para o aluno de graduação é ver a diferença entre a avaliação interna e a avaliação de professores e disciplinas. Na avaliação interna é possível ver a qualidade do curso no geral. É uma avaliação mais global da qualidade acadêmica do que a avaliação que fazem semestralmente, com foco na disciplina, além de abordar questões de infraestrutura da PUC.
Como esta avaliação será feita?
João Antônio Bastos: Ela será feita dentro de um novo sistema chamado Avalie. Redesenhamos o sistema antigo e alteramos a parte técnica. Pensamos em algo mais moderno, que facilitasse a interação do usuário. No desenvolvimento, trabalhamos junto com o designer Igor Martins, da Coordenação Central de Educação a Distância (CCEAD). Por enquanto, a única avaliação acadêmica que será realizada no Avalie é a Avaliação Interna. Aos poucos, as outras modalidades de avaliação serão transferidas para o sistema novo. A consulta das antigas avaliações constará no sistema antigo. É sempre importante lembrar que o sistema garante o anonimato das respostas.
Como os resultados são divulgados e utilizados?
Carla Leitão: Ao fim do processo, os relatórios de Avaliação Interna estarão disponíveis para todos no site da Comissão Própria de Avaliação (CPA). Já o resultado da avaliação de professores pode ser acessado por alunos e professores efetuando login no site da CPA com os mesmos dados do SAU.
Marco Antonio Casanova: Estamos modernizando também a análise e consulta dos dados: poderemos comparar os resultados de um ano com o anterior e os cursos de um mesmo departamento entre si. Como é que eles se colocam diante de uma determinada faceta da avaliação? Também será possível comparar todos os eixos de um mesmo curso, e verificar, por exemplo, onde os estudantes têm o melhor desempenho. Não se trata, simplesmente, de publicar a média de desvio padrão. Outro trabalho importante é a exposição dos resultados para o Reitor e, em seguida, para os vice-reitores, diretores e departamentos. Se surge uma situação mais complexa, nós também endereçamos aquele problema. A mensagem importante é que os dados não ficam na gaveta, ou em um website morto. Nosso papel é fazer com que as pessoas tomem ações.