CCE sob nova direção
1 de fevereiro de 2013 as 06:30
O professor Alfredo Jefferson de Oliveira, do Departamento de Artes e Design, foi nomeado Coordenador da Coordenação Central de Extensão (CCE) da Universidade. Jefferson, que trabalhou de 2004 a 2011 como Coordenador de Graduação da PUC-Rio, encara agora um outro desafio: administrar uma área importante da Universidade que completou 40 anos em 2012. Manter a excelência acadêmica e fortalecer a relação da Central com os Departamentos são algumas das metas de Jefferson. Além disso, ele pretende ampliar a participação dos departamentos no site da CCE.
Qual é o seu desafio profissional ao assumir o cargo de Coordenador da CCE?
Jefferson: Para mim é um desafio profissional e pessoal também. O fundamental é trazer, ou melhor, reforçar a qualidade que a PUC tem nos cursos de extensão e especialização. Isso para mim é muito importante: trazer a excelência acadêmica que a Universidade já tem. Os cursos já são bons, mas o papel da CCE é apoiá-los academicamente, administrativamente e financeiramente; enfim, fazer tudo o que for preciso para que sejam ainda melhores. Queremos aproximar os departamentos dos cursos de extensão, para que juntos possamos consolidar o tripé ensino, pesquisa e extensão. Esta é uma das buscas. As quatro sedes da CCE são um desafio, mas, ao mesmo tempo em que são mais difíceis de administrar, geram mais oportunidade para os cursos acontecerem e se expandirem. E o meu desafio, pessoal, é fortalecer a extensão dos departamentos em relação à CCE. Quero uma aproximação, pretendo fortalecê-los, criar uma parceria maior. Quero que o site da CCE tenha mais presença dos departamentos do que tem hoje. Conseguir botar, por exemplo, o Instituto de Pesquisa e Ensino de Línguas (IPEL) dentro do site para que os alunos fiquem mais próximos dos cursos de uma maneira on-line. Eu espero também receber muitas ideias dos departamentos, para que a gente possa crescer junto.
Quantos cursos, em média, são organizados pela Central de Extensão?
Jefferson: A gente tem vários departamentos e institutos que tem trabalhado com a gente há algum tempo, como o Instituto de Pesquisa e Ensino de Línguas (IPEL), o Departamento de Direito, de Design e o de Informática também. São cerca de 80 cursos no geral, então, são muitos departamentos envolvidos. A CCE tem 40 anos de extensão e, nesse tempo, ela vem crescendo e estimulando os cursos de extensão como formação complementar dos alunos, ex-alunos e da comunidade de uma maneira geral.
Existe alguma diferença de foco de estudo e a procura pelos cursos entre as quatro sedes da CCE (Campus Gávea, Barra da Tijuca, Centro e Caxias)?
Jefferson: No Campus da Gávea, que é a maior unidade, existem cursos de todas as áreas. Por exemplo, depois que assumi o cargo de coordenador, tenho visto que no Campus Barra a ênfase é mais na área de Direito. Em Caxias, temos basicamente cursos na área de Educação e Serviço Social. O Centro já é mais genérico, tem cursos na área de Informática, de Direito, por exemplo.
O senhor sente uma diferença administrava e acadêmica em ter trabalhado antes com a coordenação de graduação, na área de vestibular, e, agora, na área de pós-graduação?
Jefferson: Eu já coordenei os cursos de extensão há uns 15 anos, mas eram só os do Departamento de Artes e Design. Antes ainda, como aluno, eu coordenei os cursos de fotografia ligados ao Diretório Central dos Estudantes (DCE). E na CCE existe a pós-graduação e os cursos de extensão também que são menores, no sentido de duração. A ideia, de uma maneira geral, é sempre buscar o padrão de excelência que a PUC tem, seja na área de graduação, nos mestrados ou doutorados. A CCE tem alcançado isso, mas o meu papel administrativo é tentar melhorar ainda mais.