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Consagração reforça missão pelo bem-estar social

Consagração reforça missão pelo bem-estar social

Sob a comunhão de familiares, amigos, professores, Vice-Reitores e autoridades como o Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro, Dom Hiansen Vieira Franco, e o presidente da Fundação Padre Leonel Franca, Padre Roberto Barros Dias, S.J., o Reitor da PUC-Rio, Padre Anderson Antonio Pedroso, S.J., professou, no domingo passado, os últimos votos à Companhia de Jesus. Integrou-se definitivamente ao seu corpo apostólico no ano em que completa duas décadas e meia de ordenação presbiteral. “Estou muito feliz. Há tempos em que tudo se concentra numa densidade espiritual e existencial inegável. Hoje é um dia assim, com o qual sonhei me consagrar completamente”, emocionou-se. “Quando alguém professa votos e se entrega a Deus pela pobreza, castidade, obediência, é toda Igreja que se renova. Pois os votos são fruto da vida sacramental, cujo centro é a missão que nos foi dada, há séculos, pelo nosso fundador, Santo Inácio de Loyola”, completou. Ao encerrar a cerimônia presidida pelo Provincial dos Jesuítas, Padre Mieczyslaw Smyda, S.J., na Igreja de Santo Inácio, em Botafogo, Padre Anderson comparou a “liberdade libertada de amarras, despretensiosa, confiante”, esteio da peregrinação jesuíta, a uma ponta de diamante “com força para abrir a nossa história”, abrir caminhos, perspectivas: “Deus me deu a graça de ser livre para encontrar novos rostos, novos olhares, e abrir minha experiência aos demais”, ao bem comum. Depois de agradecer aos que constroem, amorosamente, a história da PUC, Padre Anderson conclamou: “Não podemos nos esquecer dos pobres. Em um mundo de injustiça e ingratidão, os pobres sempre pagam. São roubados na sua dignidade, nos seus direitos. Por isso lutamos tanto para que a PUC seja uma universidade que conheça a justiça e pratique a justiça, que continue a ajudar todos”, a formar gerações comprometidas com o bem-estar social. Missão para qual, destacou ele, confluem virtudes como a coragem, especialmente nas “travessias mais áridas”, a oração e o amor alinhados à transformação de vida.