Entrevistas

Maior segurança e controle para a Universidade por meio de aplicativos

Maior segurança e controle para a Universidade por meio de aplicativos

Criado na Jornada Mundial da Juventude, o Centro de Gestão Integrada de Risco (CGIR) será inaugurado na quarta-feira, 26, às 10h, no prédio do Colégio São Marcelo, com a presença do Arcebispo do Rio de Janeiro e Grão-Chanceler da PUC-Rio Cardeal Dom Orani João Tempesta, O. Cist., e do Reitor padre Josafá Carlos de Siqueira, S.J.. Para integrar os sistemas da PUC-Rio e facilitar a gestão da prefeitura da PUC, o Centro vai criar dois projetos: o Campus Inteligente e o Bairro da Gávea Inteligente. Para isto, o CGIR e o Instituto Gênesis estabeleceram uma parceria com a Empresa Módulo, que desenvolveu o software Módulo Risk ManagerTM. O coordenador do projeto, Fernando Coutinho, explica que os projetos vão possibilitar melhor mapeamento da Universidade.

 Qual é a função do Centro de Gestão Integrada de Risco?

Fernando Coutinho: O Centro nasceu na Jornada Mundial da Juventude, em um acordo entre a PUC e a Arquidiocese do Rio de Janeiro, e eu era o representante da PUC na montagem do Centro de Gestão Integrada de Risco da Jornada. No acordo, ficou decidido que, quando acabasse a Jornada, o Centro seria então transferido para a PUC. Todo o acervo que foi levantado durante a Jornada, todas as informações sobre a Arquidiocese, sobre as igrejas do Rio, sobre pontos interessantes da Igreja para o Rio e sobre a Jornada vão ficar aqui, dentro do Centro da PUC. Os participantes da Arquidiocese terão acesso a esses dados, e poderão continuar atualizando.

Qual a importância do Centro para a PUC?

Coutinho: Vai ser um laboratório onde nós vamos desenvolver uma série de processos, programas e aplicativos importantes para a gestão da Universidade. É um Centro que vai ter todas as informações pertinentes à prefeitura da PUC neste primeiro momento. Todas as obras da prefeitura e todos os procedimentos vão estar dentro do Centro, que será importante para a gestão universitária como um todo. Todos os sistemas da universidade estarão integrados. Vamos ter maior controle, maior segurança e as decisões vão ser mais rápidas. As pessoas, de acordo com a sua responsabilidade, terão acesso a essas informações, com todo sigilo necessário.

Como vai funcionar o Campus Inteligente e o Bairro Gávea Inteligente?

Coutinho: O nosso primeiro projeto é o Campus Inteligente. Vamos georeferenciar todas as unidades da PUC. No campus da Universidade, as pessoas podem colocar no aplicativo onde elas querem ir. A ideia é que isso facilite a vida das pessoas que circulam na Universidade. Isso também vai facilitar para a gestão da prefeitura. Qualquer obra dentro do Campus pode ser acompanhada desde o início: quem está fazendo a obra, o tempo que a pessoa levou para consertar, quanto ela gastou e o que ela substituiu. Você tem um controle informatizado de todas as operações da prefeitura. Depois, em paralelo, vamos ter o Bairro da Gávea Inteligente. A ideia é integrar a Gávea à PUC, em que a gente possa discutir com a Associação de Moradores, com a Prefeitura do Rio e com o público da PUC.

Vocês já têm algum projeto posterior ao Bairro Gávea Inteligente?

Coutinho: A ideia é usar a Gávea como o modelo, para no futuro termos a cidade inteligente. Como o Centro vai ser um laboratório, nós estamos acoplando outras novas empresas. A Empresa Módulo, por exemplo, é a primeira parceira da PUC no desenvolvimento do Campus Inteligente.