Organizado pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE), o Festival de Primavera 2013 vai promover atrações culturais, como shows e stand-up comedy, de segunda, 21, a sexta-feira, 25. O evento é uma oportunidade para alunos da Universidade exibirem produções artísticas. O produtor do Festival e ex-aluno da PUC, Caio Bucker, e o coordenador do DCE, o estudante de Direito João Tinoco, destacaram as principais novidades do Festival.

Qual é a programação deste ano?

Caio Bucker: Os shows principais serão todos os dias, a partir das 19h. Na segunda-feira, temos Gerson King Combo com a banda Supergroove,
Dubatak, Gilbert T e De Leve. Na terça-feira, a banda Maldita – que é de um aluno da PUC – e o MV Bill vão se apresentar. Na quarta-feira, vai ser a vez da banda Bedai, com participação minha, da Luisa Casé e do grupo Consciência Tranquila, e depois a Orquestra Abayomy, com a participação do BNegão. Na quinta-feira, Tia Surica e Bob Rum. Na sexta-feira, Moraes Moreira com Davi Moraes, na comemoração dos 40 anos do Acabou Chorare, e Mohandas, que vai abrir o show.

João Tinoco: Esta é a programação principal. Vamos ter também atrações culturais, como oficinas gratuitas, massagem, ioga e stand-up comedy. Na terça-feira, vai ocorrer uma intervenção com os alunos de teatro do bairro Cidade de Deus e do Complexo da Maré. Na quinta-feira, nós vamos receber Bayard Tonelli, que é um dos fundadores do grupo Dzi Croquettes, e haverá um debate sobre a democratização da cultura, com o MC Leonardo, da Apafunk, Robson Leite, presidente da Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), e Ivana Bentes, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Quais são as novidades do Festival?

Bucker: A novidade é que estamos fazendo muitas programações culturais e vamos ter mais de uma atração principal. Agora vários artistas se apresentarão por dia, com muitas participações especiais. É também o primeiro ano do Festival em que teremos atividades na segunda-feira, pois ele costuma ocorrer de terça a sexta-feira. Continuamos com o mesmo número de bandas, 20, mas divididas em quatro por dia durante os cinco dias do evento, o que nos possibilitará colocar mais atrações. E vamos fazer um bloco de carnaval, na segunda-feira, chamado Estratégia. Na sexta-feira, faremos um arrastão saindo do Ginásio da PUC, às 22h, depois do show do Moraes Moreira.

O Festival tem mais de 15 anos. Os objetivos ainda são os mesmos?

Bucker: A democratização da cultura é um dos objetivos principais. É uma oportunidade de mostrar o trabalho artístico dos alunos ao lado de pessoas consagradas, como Moraes Moreira, Gerson King Combo e MV Bill, que já são conhecidas pelo público. O Festival de Primavera não é só um festival de bandas, ainda que o foco seja a música, mas é um festival que tem uma programação cultural. Teremos oficinas gratuitas, teatro, intervenções. Aqui é que tudo começa. O aluno mostra o seu trabalho e no futuro ele vai trabalhar nisso.

O que significa o festival para a comunidade PUC?

João Tinoco: O Festival, que ocorre uma vez por ano, é o momento de exibição da cultura universitária. Quem protagoniza o evento é a própria Comunidade PUC, ainda que o público de fora também esteja convidado para participar. Fazemos reuniões abertas para organizar o Festival, inclusive divulgamos nos veículos da Universidade. É um momento de participação e de integração, do aluno para o aluno.