Desde 1995, a Feira de Valores da Universidade Católica (FEVUC) tem por finalidade destacar os valores humanitários, marcada pelo senso de responsabilidade e de serviço ao bem comum. Neste ano, o projeto completa 20 anos com o tema O Universo Feminino nos Direitos Humanos. A abertura será nesta segunda-feira, 5, com o lançamento do livro Os Jesuítas e o Rio de Janeiro, de Augusto Tovar Silva, no Salão da Pastoral, e a presença do Reitor padre Josafá Carlos de Siqueira, S.J.. De terça, 6, a quinta-feira, 8, haverá ações nos pilotis da Ala Kennedy e do Edifício Cardeal Leme, no Anfiteatro Junito Brandão, no Bosque, e na Vila dos Diretórios. Além disso, haverá uma homenagem ao professor Sérgio Bonato, do Departamento de Comunicação Social, que morreu este ano e foi o criador da feira. Organizadoras da FEVUC, Patricia Gabrig e Maria de Belém, que trabalham na Pastoral Universitária, contam um pouco da história da feira e destacam as novidades desta edição.

Como surgiu a proposta da FEVUC?

Patrícia Gabrig: A feira começou para que os projetos sociais que a PUC desenvolve pudessem ser expostos para toda a Comunidade. Até a 18ª edição, os departamentos apresentavam, durante a FEVUC, os projetos sociais que desenvolviam. Em 2012, quando o padre José Abel de Souza veio coordenar a Pastoral, a feira foi remodelada. Desde a 19ª edição, nosso objetivo é expor os projetos sociais da Pastoral e os projetos com os quais trabalhamos, pois são muitos, mas eram pouco conhecidos.

Como foi feita a escolha do tema?

Patrícia: A escolha foi feita a partir do nosso curso de Direitos Humanos, do Projeto de Vida. Resolvemos trabalhar sobre o universo feminino no curso. Então, com isso, os nossos outros projetos seguem a mesma linha: todos os nossos projetos têm como norte os direitos humanos e na FEVUC não poderia ser diferente.

Quais são as novidades deste ano?

Patrícia: As atividades foram, praticamente, pensadas do zero. Falar de novidades é falar dela inteira, porque sempre tentamos inovar. Teremos o grupo jovem, apresentações musicais de bandas de alunos, momentos de oração. Outra novidade é a exposição de fotografias, produzida e executada por alunas do curso de Comunicação Social da Universidade. Elas farão de tudo, desde a produção, escolha de modelos, até a edição. E temos a Feira de Trocas. Tentamos sempre nos remodelar, fazer algo próximo do aluno. A aproximação e o diálogo com o aluno é o que a Pastoral quer.

Maria de Belém: Haverá, também, uma homenagem ao criador da FEVUC, professor Sérgio Bonato, que faleceu este ano – foi ele quem teve a grande ideia de criar esta feira, porque ele percebeu, com o padre Javier, que a PUC fazia muita coisa, tinha muitos projetos sociais, ações e atividades em prol da ajuda ao próximo.

Como funciona a Feira de Trocas?

Belém: A Feira de Trocas já existiu no passado, há uns seis ou oito anos atrás. O objetivo é que façamos a troca de objetos da melhor maneira possível. Não aceitamos eletrodomésticos ou eletroeletrônicos, mas pedimos objetos que estejam em perfeito estado, que possam ser utilizados por outra pessoa, ou seja, que não estejam amassados, rasgados, desbotados. Na feira, a pessoa leva o objeto que passa por uma triagem para verificarmos se é aceitável para a troca. A pessoa, então, recebe um cupom e pode escolher uma outra coisa. O cupom é o vale que possibilita a troca.

Há voluntários no projeto?

Belém: Nesta edição teremos vários voluntários. Todo mundo que quiser ser voluntário pode procurar a Pastoral. A pessoa pode trabalhar tanto na Feira de Troca quanto na arrumação, montagem e desmontagem. O tempo que ela doar para nos ajudar será válido como atividade complementar. Fornecemos um certificado de voluntariado.

Em que outras áreas os voluntários
vão trabalhar?

Patrícia: Não só na parte estrutural, mas na parte de comunicação também: fazendo cobertura com fotos, matérias, contribuindo para o blog da Pastoral. Queremos mesmo é que os alunos participem dentro das suas áreas, trazendo a experiência que têm na graduação.

Onde serão realizadas as atividades
da FEVUC?

Patrícia: As atividades vão se concentrar nos pilotis da Ala Kennedy, no Anfiteatro Professor Junito Brandão e na Vila dos Diretórios, onde será realizado o encerramento da feira com o Rap das Minas, na quinta-feira, dia 8.