PUC-Rio adota medidas sanitárias por segurança no retorno progressivo das atividades administrativas
Por: João Jorge
22 de outubro de 2021 as 06:30
Augusto Sampaio e Alvaro Rodrigues
Ao iniciar o processo de retorno progressivo das atividades administrativas, a PUC-Rio implantou uma série de diretrizes e condutas. E para garantir a segurança sanitária da comunidade, o Serviço de Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT PUC-Rio), vinculado à Vice-Reitoria Comunitária, elaborou regras que regulamentam o acesso ao campus Gávea e demais unidades da Universidade. Entre as medidas, está a apresentação do comprovante de vacinação contra a Covid-19 por meio digital ou impresso. Para facilitar a entrada no campus, a direção da Universidade criou também o crachá do serviço de medicina ocupacional, com o registro da situação vacinal de cada funcionário. Para obter o crachá, é preciso enviar o comprovante de vacinação por aqui. O Vice-Reitor Comunitário, professor Augusto Sampaio, e o coordenador do SESMT PUC-Rio, o médico Alvaro Rodrigues, contam mais detalhes sobre as novidades no acesso ao campus.
Quais são as rotinas estabelecidas para o retorno gradual da frequência ao campus da PUC-Rio?
Augusto Sampaio e Alvaro Rodrigues: A entrada no Campus da PUC-Rio, e em todas as unidades externas, só ocorrerá com a medição de temperatura, aplicação de álcool gel ou 70%, verificação do uso correto da máscara e apresentação do comprovante de vacinação (dose única, duas ou três doses), por meio da caderneta de vacinação, do aplicativo Conect SUS (impresso ou no celular), ou com apresentação do crachá com carteira emitida pelo Serviço de Medicina Ocupacional. Todas as unidades da Universidade já foram mapeadas com o distanciamento mínimo de um metro, necessário para um trabalho seguro. Além disso, foram afixados em todo o Campus as informações visuais sobre os cuidados que devem ser seguidos por toda a comunidade, além de totens com álcool gel espalhados pelo Campus e orientação aos departamentos para o uso de dispensers de álcool gel ou borrifadores de álcool 70%.
Por que elas são importantes?
Augusto e Alvaro: Para que haja um ambiente seguro neste retorno e para diminuir a possibilidade de contaminações dentro das dependências da Universidade.
Há relatos de resistência ao cumprimento das medidas? Como é contornado o problema?
Augusto e Alvaro: Até agora foram muito poucos relatos, que são encaminhados ao Serviço de Medicina Ocupacional para análise e solução.
Por que a PUC-Rio decidiu criar um crachá do serviço de medicina ocupacional?
Augusto e Alvaro: Para facilitar a entrada nas dependências da Universidade com a identificação da vacinação, que está afixada na carteira com dose única, duas ou três doses de fácil identificação (estão grifadas em vermelho), estas informações da vacina são lançadas no prontuário do funcionário ou professor para controle da saúde de todos e com vistas a um levantamento futuro em relação a imunização dentro da PUC-Rio.
Augusto: As empresas parceiras que têm funcionários dentro da Universidade também estão enviando essas mesmas informações para confecção de um crachá que está formatado com uma tarja vermelha com o nome da empresa.
Alvaro: Estou na PUC-Rio há 20 anos, o professor Augusto Sampaio há 53 anos, e diferentemente de outras empresas, as pessoas não usam a carteira funcional para se identificar. Diante disso, vimos nesta iniciativa uma oportunidade para iniciarmos uma mudança de conduta em relação a esta identificação.
Como está a adesão dos professores e funcionários ao pedido de envio dos comprovantes de vacinação pelo protocolo eletrônico?
Augusto e Alvaro: Em menos de três horas após o envio do e-mail, já tínhamos aproximadamente 350 protocolos.
Qual a importância de comprovar vacinação para frequentar o campus da PUC-Rio?
Augusto e Alvaro: Reafirmamos que as medidas têm como objetivo diminuir o risco de contaminação dentro do Campus, não só dos funcionários e professores, como de todos os colaboradores e até frequentadores assíduos ou os transeuntes que atravessam o nosso campus.