Entrevistas

Segurança e conscientização

Segurança e conscientização

A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes(CIPA) realiza a 23ª SIPAT, semana voltada para a segurança dos funcionários. Desta segunda, 10, até sexta-feira, 15, haverá uma programação que inclui simulações de risco, demonstrações de primeiros socorros e palestras. Além da segurança pessoal, a questão ambiental também é uma preocupação para a comissão. Coordenador do NIMA e presidente da CIPA, professor Roosevelt Fideles de Souza, e o assessor da Vice-Reitoria Comunitária Renato Callado falaram sobre as novas metas e a importância do tema para a vida profissional.

Qual o objetivo da CIPA?

Renato Callado: A preocupação da CIPA era a importância do uso dos equipamentos de segurança. Embora o funcionário não possa realizar o serviço sem o EPI (Equipamento de Proteção Individual), nós percebíamos que havia certa resistência por parte deles. Eles tinham o equipamento, mas optavam por não usar. Com o trabalho de expansão da CIPA e da própria segurança do trabalho, isso foi mudando ao longo dos anos. Hoje nós vemos um pouco uma situação contrária. O próprio funcionário cobra os equipamentos antes de realizar o serviço. Atingimos um ponto em que os funcionários já estão conscientizados sobre a importância dos equipamentos, então nós agregamos uma nova causa e resolvemos dar um novo foco à CIPA.

O que mudou nesta gestão?

Roosevelt Fideles: Nessa gestão 2015, que começou agora em novembro, com o foco da conscientização acerca dos equipamentos de proteção, nós também alinhamos a questão ambiental. Mudar o foco para que a CIPA também tenha uma população maior na questão ambiental e, principalmente, nas ações que a agenda ambiental exije que sejam cumpridas. Não significa dizer que vamos abandonar o foco da segurança de trabalho, mas, como este tema já está relativamente equilibrado, vamos expandir o nosso foco para o meio ambiente também.

Qual a importância da SIPAT para os alunos?

Renato: A importância do aluno não é só pela convivência dele no Campus, mas também para que ele leve isso para a vida profissional. E não precisa ir tão longe, um aluno do design, por exemplo, lida com serras, com materiais que podem ser perigosos, então ele pode aproveitar essas informações para garantir uma segurança no dia a dia aqui dentro da Universidade Roosevelt: Antes, nós tínhamos palestras mais voltadas para os funcionários, hoje não. Como se deve agir em uma situação de queimadura, cortes, enfim, como agir nos primeiros socorros. Atitudes básicas, mas que fazem a diferença na segurança. Com isso, achamos importante estender nosso diálogo com o alunado. E, além disso, a CIPA é um órgão aberto. É fundamental que a comunidade PUC, como um todo, dialogue conosco e dê sugestões, faça reclamações, ou seja, participe ativamente. Funciona como uma ouvidoria.