Semana de Angola: Ponte de oportunidades
17 de maio de 2014 as 06:30
Pela primeira vez na Universidade, será realizada uma semana em homenagem à Angola. A Central de Estágios e Serviços Profissionais (CCESP) é a responsável pela organização das atividades que vão ocorrer no campus entre esta segunda, 19, e sexta-feira, 23. A ideia do encontro é apresentar as diversas possibilidades que o país oferece hoje – Angola é a nação com o maior crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no continente africano. A abertura será às 19h, no Auditório do RDC, com as boas-vindas do Vice-Reitor, padre Francisco Ivern Simó, S.J., e a palestra do Embaixador de Angola, Nelson Manuel Cosme, mostrando as oportunidades que existem no país. O Coordenador da CCESP, professor André Lacombe, fala sobre a importância do evento para a comunidade PUC.
Como surgiu a ideia de fazer uma semana dedicada à Angola?
André Lacombe: Começou com a Mostra PUC. Na verdade, nós temos um programa com Angola, chamado MBA Atlântico, que tem alunos do Brasil, de Portugal e de Angola. Enquanto um dos estudantes, que é brasileiro, apresentava a Mostra PUC para alguns angolanos, surgiu a ideia de fazer um evento parecido, que ajudasse a divulgar as oportunidades que Angola oferece para estudantes, professores, pesquisadores e investidores do Brasil. Os angolanos perguntaram se estávamos interessados em fazer algo nesses moldes. Decidimos promover uma série de atividades e chamar o evento de Semana de Angola: Pontes de Oportunidades, em que a PUC ajuda a fazer o caminho entre Angola e brasileiros na reconstrução do país.
Qual a importância desta Semana para a Comunidade PUC?
Lacombe: Pode interessar aos alunos de pós-graduação, que têm foco em relações internacionais, antropologia, ciência política, e querem fazer um intercâmbio tradicional, devem ter um interesse maior em ir para lá. Também ao ex-aluno da PUC que já é um microempresário, um empresário de médio porte, um gestor de uma grande empresa, pode se interessar também. Seja ele exportador, investidor local, ou com o intuito de estender os negócios naquele país. Além disso, há o público docente, em particular aquele que pesquisa relações internacionais, literatura africana, história, sociologia, que vai poder fazer deste evento uma ponte de oportunidades com os representantes das universidades locais. Como o encontro é aberto ao público, pesquisadores e outras pessoas que são de fora da PUC também podem se interessar e participar.
As pessoas ainda têm uma visão de Angola como um país instável e em guerra? A semana tem como objetivo desmistificar isto?
Lacombe: A minha surpresa ao organizar o evento foi que eu imaginava que 12 anos de liberdade para reestruturar um país que teve mais de 30 anos de guerra era um tempo muito curto. Você pensa que a Angola é um país muito mais atrasado do que está se revelando. Hoje, é um país com investimentos em tecnologia de ponta, com características de modernidade muito acentuadas, particularmente na capital. No Brasil, o 3G funciona mais ou menos, lá, o 4G é o padrão. Eles saíram de um estágio onde não existia telefonia que funcionasse nos moldes mais tradicionais e passaram para a tecnologia mais moderna que eles compraram porque têm muitos recursos financeiros. Desmistificar essas ideias é a nossa esperança e o nosso objetivo.
► PROGRAMAÇÃO
Segunda, 19, às 19h: Abertura no Auditório do RDC
Terça, 20: Passado, Presente e Futuro da Economia Angolana
9h: Palestras sobre história e perspectivas econômicas angolanas
9h: Exposição das Maravilhas de Angola, nos Pilotis Leme
11h: Mesa-redonda – Perspectivas Econômicas em Angola
13h: Workshop de Dança tradicional angolana
15h: Exibição do filme NJINGA – Rainha de Angola
17h: Mesa-redonda – História dos Caminhos Cruzados de Brasil e Angola
Quarta, 21: Ambiente de Negócios em Angola
9h: Palestras sobre o ambiente de negócios em Angola
9h: Exposição das Maravilhas de Angola, Pilotis Leme
11h: Mesa-redonda – O Ambiente de Negócios em Angola
12h: Oficina de tecidos angonolano
13h30: Workshop do ritmo Kuduro
15h: Exibição do filme I LOVE KUDURO
17h: Mesa-redonda – Ritmos e Cores de Angola
Quinta, 22: Capital Humano para Angola
9h: Exibição do filme NJINGA – Rainha de Angola
9h: Exposição das Maravilhas de Angola
11h: Palestra – Papel Geopolítico de Angola
12h: Workshop e degustação de comida típica angolana
13h30: Workshop do ritmo Kizomba
15h: Exibição do filme NJINGA – Rainha de Angola
17h: Mesa-redonda – Escrevendo Angola
Sexta, 23: Relações Internacionais e Intercâmbios com Angola
9h: Mesa-redonda – Capital Humano para Angola
9h: Exposição das Maravilhas de Angola
11h: Mesa-redonda – MBA Atlântico (Angola, Brasil, Portugal)
13h30: Apresentação de bailarinos de dança tradicional angolana
15h: Exibição do filme I LOVE KUDURO
► Mais informações em www.ccesp.puc-rio.br.