Entrevista

CCCI organiza feira internacional de intercâmbio

Por: Rafael Serfaty

CCCI organiza feira internacional de intercâmbio

Daniel Castro e Ricardo Borges (Foto: Giovanna-De-Luca)

A Coordenação Central de Cooperação Internacional (CCCI) da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro anunciou a segunda Feira de Intercâmbio Internacional virtual. A exposição será entre os dias 4 e 7 de abril inteiramente no formato remoto pela plataforma Zoom. Todos os estudantes da PUC-Rio podem participar. O Coordenador Central Adjunto de Cooperação Internacional, professor Ricardo Borges, e o assessor para alunos do Programa de Curta Duração, Daniel Castro, contam mais detalhes sobre a feira.

Do que se trata a feira internacional?

Ricardo Borges: A feira internacional é uma oportunidade que a CCCI está oferecendo para os alunos da PUC-Rio conhecerem um pouco mais sobre os destinos para onde eles podem ir. Eles vão ouvir instituições parceiras que vão se apresentar, e também convidamos alguns agentes consulares para falar sobre alguns países específicos, para os alunos saberem como é a experiência de intercâmbio neles. Convidamos estudantes internacionais e brasileiros que já participaram de um intercâmbio para um bate-papo informal falando sobre as suas experiências.

Após dois anos fechado para o presencial, qual a importância de realizar uma atividade como esta?

Ricardo: O foco é que possamos retomar e aumentar as possibilidades que já tínhamos no passado. Com a pandemia, tivemos uma diminuição no número de estudantes da PUC-Rio que conseguiram ir para o exterior. A ideia é que esta feira possa mostrar que o mundo está se abrindo de novo.

Daniel Castro: Se pensarmos em termos de graduação, existem alunos de 5º período pisando pela primeira vez na PUC. Ele está no período exato para fazer intercâmbio. Pode se inscrever hoje para, no 7º período, ir para fora. Se ele perder essa oportunidade, não vai conseguir mais.

Como o intercâmbio funciona?

Daniel: O aluno precisa ter completado 40 créditos para se inscrever, o que dá mais ou menos dois períodos. Depois passa pelo procedimento de inscrição e vai para fora, a princípio, no 5º período. No intercâmbio normal, a pessoa fica no exterior de seis meses a um ano. Existem alguns programas que a pessoa fica no exterior de um ano e meio a dois anos e, às vezes, precisa até fazer um estágio para fechar o duplo-diploma. A grande vantagem é que o estudante tem o diploma da PUC-Rio e o de outra instituição, o que abre portas fantásticas no mercado de trabalho. O objetivo principal do intercâmbio é o aluno fazer as disciplinas lá fora e ter o aproveitamento de créditos.

Como será a feira?

Ricardo: O programa está dividido em quatro dias. Haverá uma abertura na segunda-feira com a professora Angela Paiva, que é a Coordenadora da CCCI, com o professor Danilo Marcondes, Coordenador Central de Internacionalização. Logo depois, teremos a orientação geral para que os alunos tenham ideia de como funciona o intercâmbio. A partir daí, vamos ter as atividades com as mesas de intercambistas, desses alunos que já foram e voltaram. Vamos ter as instituições parceiras que vão falar com os nossos alunos. No final das tardes de segunda, terça e quarta-feira, vamos ter representantes de alguns consulados que vão falar sobre como era a experiência dos alunos de intercâmbio nesses países.

O que o aluno pode esperar da feira?

Daniel: O intercâmbio é uma oportunidade muito boa para os alunos conhecerem determinadas universidades. Esperamos despertar o aluno em termos de timing para o intercâmbio, ele não vai conseguir fazer se perder esse trem. Filtramos os parceiros mais relevantes para os alunos. É abrir um pouco a cabeça sobre as oportunidades que construímos para eles.

Ricardo: Você tem múltiplas oportunidades durante a semana. O aluno pode entrar em diferentes horários, coordenar as necessidades acadêmicas com algumas coisas que ele quer assistir. As palestras das universidades são curtas. Embora tenhamos aberto uma hora de espaço para cada uma, são palestras de 15 minutos para o aluno ter uma ideia da instituição e poder fazer perguntas depois.